Saiba como definir a chapa certa para garantir resistência, estética e durabilidade em seus projetos de móveis sob medida
O MDF é um dos materiais mais utilizados na produção de móveis sob medida, principalmente pela sua versatilidade e ótimo acabamento. Mas, para que o resultado seja funcional e duradouro, é fundamental escolher a espessura correta da chapa para cada tipo de projeto. Essa decisão influencia diretamente na resistência do móvel, no custo de produção e até na estética final.
Muitos problemas comuns, como prateleiras que empenam, portas que não fecham corretamente ou móveis que se tornam frágeis, estão ligados à escolha incorreta da espessura do MDF. Por isso, entender as opções disponíveis no mercado e como aplicá-las é um diferencial para qualquer marceneiro que deseja entregar projetos de qualidade.
Espessuras mais comuns no mercado
O MDF é encontrado em diversas medidas, mas algumas são mais comuns e práticas para o dia a dia da marcenaria:
- 6 mm: muito utilizado em fundos de móveis e tampos de gavetas;
- 9 mm: indicado para divisórias internas ou peças decorativas;
- 15 mm: uma das medidas mais versáteis, ideal para portas, painéis e laterais de móveis;
- 18 mm: bastante resistente, é usada em estruturas de móveis planejados e prateleiras médias;
- 25 mm: mais robusta, ideal para tampos, prateleiras largas e projetos que exigem maior resistência.
Essas medidas variam de acordo com os fabricantes, mas em geral, são as mais utilizadas em marcenarias que trabalham com móveis sob medida.
Como escolher a espessura ideal para cada móvel
A escolha da espessura deve considerar três fatores principais: função da peça, peso que ela precisa suportar e estética desejada. Veja alguns exemplos práticos:
1. Fundos e divisórias internas
Para fundos de armários, gavetas e divisórias leves, chapas de 6 mm ou 9 mm são suficientes. Elas têm boa resistência quando fixadas corretamente e não aumentam desnecessariamente o custo do projeto.
2. Portas e frentes de gavetas
As portas mais comuns utilizam MDF de 15 mm ou 18 mm, espessuras que garantem firmeza e evitam empenamentos. Para frentes de gavetas, o ideal também é manter essa medida, que oferece resistência ao uso diário.
3. Prateleiras
Aqui é essencial pensar no peso que a prateleira vai suportar. Para livros ou objetos pesados, o MDF de 18mm ou 25mm é o mais indicado, pois evita deformações com o tempo. Já para prateleiras decorativas ou leves, o MDF de 15 mm atende bem.
4. Tampos e bancadas
Tampos de mesas, balcões ou bancadas precisam de robustez. O MDF de 25 mm é a escolha ideal, pois suporta bem o peso e oferece um acabamento estético mais sólido. Em alguns casos, é possível usar MDF de 18 mm em dupla, colado, para dar o mesmo efeito de robustez.
5. Painéis e revestimentos
Para painéis de TV, cabeceiras ou revestimento de paredes, chapas de 15 mm ou 18 mm são as mais utilizadas. Essas medidas permitem bom acabamento, sem excesso de peso na instalação.
Impacto da espessura no design
A escolha da espessura também interfere na estética do móvel. Tampos e prateleiras mais grossos transmitem a sensação de robustez e modernidade, enquanto peças mais finas passam leveza e sofisticação.
Um exemplo são os móveis minimalistas, que muitas vezes usam MDF mais fino para criar um visual delicado. Já os projetos industriais ou contemporâneos costumam apostar em chapas mais grossas para destacar a solidez do móvel.
Custo x benefício
Vale lembrar que quanto maior a espessura da chapa, maior será o custo do material. Por isso, a escolha deve equilibrar o orçamento do cliente com a necessidade real de resistência do móvel. Usar MDF mais grosso do que o necessário pode encarecer o projeto sem trazer benefícios práticos.
Da mesma forma, economizar escolhendo chapas muito finas para estruturas que precisam de resistência pode gerar problemas no futuro e prejudicar a credibilidade da marcenaria.
Escolhas certas para um resultado incrível
A espessura do MDF é um detalhe que faz toda a diferença no resultado dos móveis sob medida. Mais do que uma questão estética, ela está diretamente ligada à resistência, funcionalidade e durabilidade das peças.
Ao conhecer as aplicações ideais para cada medida, o marceneiro consegue oferecer projetos mais seguros, econômicos e alinhados às expectativas do cliente.
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