Conhecer mais sobre os materiais e suas funcionalidades é essencial para garantir mais qualidade aos projetos da sua marcenaria

O tipo de madeira faz toda a diferença na hora de criar um móvel de qualidade, de acordo com os desejos dos seus clientes.

Mas essa está longe de ser a única questão importante quando se trata de projetos de marcenaria.

Uma boa peça exige atenção a alguns outros detalhes e materiais para que seu resultado final seja bem-sucedido.

Um desses detalhes são os sistemas de junção.

De maneira simplista, eles se tratam daquilo que une uma parte à outra e podem ser compostos por diversos tipos de materiais e ferramentas.

Entender cada tipo de sistema faz toda a diferença, porque é isso que determina se um móvel cumpre com a sua finalidade, se é funcional, durável e realmente eficiente.

Cada tipo de junção tem um propósito determinado e o marceneiro precisa conhecê-lo bem para fazer as melhores escolhas para seus projetos.

É claro que, na maioria das vezes, uma peça conta com diversos sistemas de junção atuando juntos, o que destaca ainda mais a importância de saber diferenciá-los.

Para te ajudar nisso, separamos as características gerais de três dos sistemas de junção mais comuns atualmente: pregos, parafusos e cola.

Assim, você já fica bem informado sobre como usar cada um deles.

Vamos em frente?

Parafusos – flexibilidade de uso

O sistema mais comum na montagem de móveis são os parafusos e quando falamos neles, falamos em uma gama de modelos e tipos, que servem para os mais diversos objetivos e materiais na hora de montar um móvel.

Por isso, no caso deste sistema, flexibilidade de uso são as palavras de ordem.

Eles servem tanto para unir peças que devem ficar permanentemente fixas, quanto para as que poderão ser desmontadas, em caso de transporte, por exemplo.

Isso quer dizer que são utilizados na fabricação do móvel e também nos componentes a serem instalados nele posteriormente, como corrediças ou dobradiças.

São um sistema confiável e extremamente durável, mantendo tudo no seu devido lugar e garantindo a fixação correta de cada peça.

Dispositivos de montagem – pequenas peças e muita praticidade

Específico para MDF, MDP e chapas de fibra, este sistema se trata de pequenas peças – como VB, hafix, minifix, girofix, entre outros – que têm o propósito de fazer junções que possam ser desmontadas posteriormente sem grandes problemas ou danos no móvel.

Elas não só agregam muita praticidade, já que facilitam o transporte, por exemplo, mas também mais requinte e durabilidade aos projetos.

Vale a pena contar com essas ferramentas para fixação de prateleiras e painéis ou, até mesmo, para reforçar a fixação de móveis na parede.

Pinos – mais estabilidade para as junções

Os pinos são como grampos de um grampeador, mas mais resistentes e com as pontas paralelas.

Também são um ótimo sistema de junção para se considerar na montagem de móveis. Exigem o uso de um pinador para sua inserção e são ótimos para unir peças de maneira permanente.

Normalmente, são usados para fortalecer a estrutura de uma peça ou para fixar tecidos e espumas, como em sofás.

Colas – fixação permanente

Por fim, outro material extremamente comum na hora de considerar um sistema de junção em sua marcenaria, são as colas.

Elas servem para fixar peças permanentemente, sem a intenção que sejam separadas ou desmontadas.

Para que haja ainda mais segurança na montagem, dependendo do tipo de junção, é aconselhável usar a cola em conjunto com outro sistema, como os pregos ou parafusos.

Entre os tipos de colas mais comuns na produção de mobiliário, estão a cola PVA, de contato e instantânea.

Cada uma com um tipo de uso e finalidade diferentes. Na hora de escolher uma para os seus projetos, é muito importante considerar as que são especificamente recomendadas para uso em madeira e checar as informações de uso, duração, resistência e efeitos estéticos.

Garanta mais qualidade e durabilidade aos seus projetos

Escolher o sistema de junção correto para cada finalidade é investir na qualidade e na durabilidade de cada peça da sua marcenaria.

Conheça cada um de maneira mais profunda e não se esqueça de aprender com sua própria experiência.

Afinal, ninguém melhor do que você, enquanto coloca em prática seus projetos, para dizer o que funciona bem e o que pode ser substituído.

No final, o que importa mesmo é a satisfação do cliente, que não só ficará feliz com o resultado final, mas também pode voltar para futuros projetos e indicar o seu trabalho.

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